CBF confirma aumento no número de clubes para Séries C e D

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta quarta-feira, o calendário oficial do futebol nacional para o período de 2026 a 2029, com mudanças significativas em todas as divisões do Campeonato Brasileiro e na organização de torneios regionais.

Entre as principais alterações estão a redução do número de datas dos estaduais, a ampliação do Campeonato Brasileiro, a criação de novos torneios regionais — como a Copa Sul-Sudeste, a Copa Centro-Oeste e o retorno da Copa Norte — e o novo formato da Copa do Brasil.

Para 2026, a Série C seguirá com 20 clubes, com duas equipes rebaixadas ao final da temporada. A partir de 2027, a Terceira Divisão terá 24 clubes, e a edição de 2028 contará com 28 times. A partir de 2028, seis clubes serão rebaixados anualmente, mantendo o equilíbrio entre acesso e descenso.

A Série D terá aumento no número de participantes, passando de 64 para 96 clubes a partir de 2026. A competição seguirá com 24 datas, começando em 5 de abril e se encerrando em 13 de setembro. Na primeira fase, 16 grupos de seis equipes se enfrentam, e quatro de cada chave avançam para a segunda fase de mata-mata.

Os 32 classificados da terceira fase garantem vaga na Série D do ano seguinte (excluindo os que sobem à Série C). Os seis primeiros garantem acesso à Série C, enquanto o campeão também assegura vaga na terceira fase da Copa do Brasil.

O aumento de vagas beneficia especialmente estados menores do país, segundo o Ranking Nacional de Federações (RNF). Roraima, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Amapá receberão vagas adicionais, garantindo mais representação regional.

O calendário mantém datas fixas para os torneios, garantindo previsibilidade para clubes e patrocinadores. Com a reformulação, a Copa Verde passa a ser disputada entre a Copa Norte e a Copa Centro-Oeste, com campeões decidindo a final do torneio. A Série C e Série D terão formato de promoção e rebaixamento mais estruturado, assegurando equilíbrio competitivo entre as divisões.

Essas mudanças visam aumentar a competitividade, dar mais oportunidades a clubes de menor expressão e fortalecer o calendário nacional de futebol, permitindo planejamento mais sólido e maior valorização dos torneios regionais e nacionais.