Publicado em 11 de junho de 2025 às 13:56
O futebol brasileiro dá um passo significativo rumo à sustentabilidade financeira com a criação da Comissão Nacional de Fair Play Financeiro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Designado para presidir o novo órgão, o paraense Ricardo Gluck Paul, que também comanda a Federação Paraense de Futebol (FPF) e ocupa uma das vice-presidências da CBF, assume protagonismo em uma das frentes mais sensíveis da gestão esportiva nacional.>
A comissão nasce em um momento crítico para o futebol brasileiro, diante do crescente endividamento dos clubes. Inspirado em modelos bem-sucedidos da Europa, como os implementados pela UEFA, o mecanismo do Fair Play Financeiro visa estabelecer regras claras de responsabilidade orçamentária, exigindo que os clubes ajustem seus gastos de acordo com suas receitas. A proposta é coibir práticas financeiras arriscadas, promover maior transparência e estimular o planejamento a longo prazo.>
Para Ricardo Gluck Paul, a nomeação representa mais do que um reconhecimento individual: reforça o papel do futebol paraense no cenário nacional. “Recebo essa missão com senso de responsabilidade e plena consciência da importância que o tema tem para o futuro do futebol brasileiro. O presidente Samir Xaud tem conduzido essa pauta com firmeza e atenção, e acompanhará de perto cada etapa desse trabalho. O combate ao desequilíbrio financeiro é uma das prioridades da gestão, e contribuir com esse esforço coletivo é uma honra para mim”, destacou.>
Logo em sua primeira iniciativa, a Comissão abriu um chamamento público para que clubes de todo o país possam se inscrever e participar das discussões. A ideia é criar um ambiente colaborativo, no qual os próprios clubes ajudem a construir as regras do novo modelo. “Essa é uma iniciativa inédita: a CBF está colocando os clubes na mesa para dialogar e construir soluções em conjunto. É um gesto concreto de participação e de respeito às diferentes realidades do nosso futebol”, ressaltou Gluck Paul.>
A expectativa é que, com a atuação da Comissão, o futebol brasileiro avance em práticas de gestão mais modernas, responsáveis e equilibradas. Para os dirigentes da CBF, o sucesso do Fair Play Financeiro será determinante para garantir a competitividade dos clubes e a credibilidade do esporte diante dos torcedores, investidores e patrocinadores.>