Com golaço no Re-Pa, uruguaio é o primeiro a marcar com a camisa 33 no clássico

Apresentado em julho deste ano, Hernández assumiu a responsabilidade de vestir o número que remete ao famoso tabu de 33 jogos sobre o Papão

Publicado em 17 de outubro de 2025 às 15:48

Após marcar o gol decisivo no Re-Pa 780, Diego Hernández celebrou exibindo a camisa 33, número que se tornou místico para a torcida do Remo
Após marcar o gol decisivo no Re-Pa 780, Diego Hernández celebrou exibindo a camisa 33, número que se tornou místico para a torcida do Remo Crédito: Ascom/Clube do Remo

O meia uruguaio Diego Hernández viveu uma noite inesquecível no clássico Re-Pa da última terça-feira (14). Autor do gol que garantiu a vitória azulina, ele se tornou o primeiro jogador do Clube do Remo a balançar as redes contra o rival usando a camisa 33 — número que carrega um peso simbólico na história do Leão.

Apresentado em julho deste ano, Hernández assumiu a responsabilidade de vestir o número que remete ao famoso tabu de 33 jogos de invencibilidade do Remo sobre o Paysandu, sequência que durou quatro anos, seis meses e 24 dias, sendo quebrada apenas em 1997.

Com o gol de falta decisivo, o uruguaio entrou para o seleto grupo de jogadores que usaram a 33, mas foi o primeiro a deixá-la marcada em um clássico. O número começou a ser utilizado em 2013, com Eduardo Ramos, que disputou nove jogos e marcou um gol, porém nenhum contra o Paysandu. Em 2025, Felipe Vizeu usou a camisa em 17 partidas, anotando três gols, mas também sem marcar no Re-Pa.

Agora, Diego Hernández, com 10 jogos e dois gols pelo Remo, eterniza seu nome na história azulina ao quebrar uma marca simbólica e dar novo significado à lendária camisa 33.