Publicado em 16 de julho de 2025 às 20:40
Viajar faz parte da rotina de qualquer equipe de futebol, mas para os clubes da região Norte, as distâncias continentais do Brasil impõem um desafio ainda maior. No Clube do Remo, a maratona de deslocamentos pela Série B do Campeonato Brasileiro tem exigido atenção especial da comissão técnica e do departamento médico, que trabalham em conjunto para preservar o desempenho e a saúde dos atletas.>
Até agora, o Leão Azul já percorreu 23.710 quilômetros em apenas oito partidas fora de casa nesta edição de 2025 da Série B. E a conta ainda não fechou: com mais uma viagem prevista — para Goiânia, onde enfrenta o Goiás —, o total deve ultrapassar os 25 mil quilômetros apenas no primeiro turno.>
Entre os destinos já visitados estão cidades como São Paulo, Curitiba e Maceió. A viagem mais longa foi para Criciúma-SC, que exigiu um voo até Florianópolis e mais duas horas de estrada até o interior catarinense — um trajeto total de 3.735 quilômetros desde Belém, sede do clube.>
Para minimizar o impacto desse intenso ritmo de viagens, o Remo adotou medidas específicas, como evitar deslocamentos durante a madrugada. “A qualidade do sono é um dos principais pontos observados, já que influencia diretamente na recuperação física e no desempenho em campo”, destaca o departamento médico do clube.>
A logística tem sido cuidadosamente planejada com apoio da diretoria executiva, em uma operação que envolve diferentes setores do clube. A meta é clara: garantir que, mesmo enfrentando as adversidades geográficas, o Remo mantenha sua competitividade ao longo da temporada.>