Itália vence o Brasil e conquista tricampeonato da Liga das Nações de Vôlei Feminino

Seleção brasileira luta até o fim, mas italianas confirmam favoritismo com campanha invicta e garantem terceiro título da VNL.

Publicado em 27 de julho de 2025 às 17:47

Itália vence o Brasil e conquista bicampeonato da Liga das Nações de Vôlei Feminino
Itália vence o Brasil e conquista bicampeonato da Liga das Nações de Vôlei Feminino Crédito: Reprodução/Volleyball World

A final da Liga das Nações de Vôlei Feminino 2025 teve emoção, viradas e alto nível técnico, mas terminou com um desfecho já anunciado pela trajetória impecável da Itália: campeãs olímpicas e favoritas ao título, as italianas superaram o Brasil por 3 sets a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22) e conquistaram o tricampeonato da VNL. Já a seleção brasileira, apesar da garra e das mudanças táticas ao longo do jogo, ficou com sua quarta medalha de prata na história da competição.

Com uma impressionante sequência de 15 vitórias e apenas oito sets perdidos, a Itália chegou à decisão embalada e invicta. O título coroou uma campanha sólida, comandada pela força ofensiva da oposta Ekaterina Antropova, que foi o nome da final com 18 pontos (13 de ataque, 4 de bloqueio e 1 ace). Ao lado dela, Myriam Sylla contribuiu com 16 pontos e Paola Egonu marcou outros 12.

Do lado brasileiro, a capitã Gabi mais uma vez liderou a equipe, anotando 15 pontos, sendo 10 de ataque, 4 de bloqueio e 1 de saque. A central Julia Kudiess, destaque ao longo do torneio, marcou 12 pontos e ampliou sua posição entre as melhores bloqueadoras da competição.

O Brasil começou a partida impondo ritmo e aproveitando erros da Itália para abrir vantagem no primeiro set, chegando a liderar por 8 a 4. A reação italiana, no entanto, veio com força, forçando o técnico José Roberto Guimarães a realizar mudanças táticas que surtiram efeito. Com a entrada de Helena e Roberta, o time ganhou mais precisão e conseguiu virar o set, abrindo 1 a 0.

Mas a superioridade italiana logo voltou a aparecer. No segundo set, com saque agressivo e cobertura eficiente da líbero De Gennaro, a Azzurra desestabilizou o sistema de passe brasileiro e empatou a partida com tranquilidade.

O terceiro set começou equilibrado, com o retorno de Rosamaria, que conseguiu virar bolas importantes e manter o Brasil à frente até a metade da parcial. Porém, a substituição italiana que trouxe Antropova para o jogo mudou o rumo da partida: a oposta brilhou no ataque e virou o placar a favor das campeãs, que venceram o set por 25/22.

No quarto e decisivo set, o Brasil tentou reagir com a entrada de Kisy, que salvou dois set points e foi bem no ataque. As centrais Diana e Julia Kudiess também cresceram no jogo, mas a consistência italiana na virada de bola, especialmente com Sylla e Antropova, garantiu mais um 25/22 e o terceiro título da Itália na história da VNL.