Luizinho Lopes lamenta vice do Paysandu: 'Futebol, quando bate, bate pesado'

Técnico reconhece esforço dos jogadores após derrota nos pênaltis para o Remo na final do Parazão 2025 e já foca na recuperação da equipe na Série B.

Publicado em 12 de maio de 2025 às 11:59

Técnico bicolor lamentou a derrota nos pênaltis - 
Técnico bicolor lamentou a derrota nos pênaltis -  Crédito: Jorge Luís Totti/Paysandu

Mesmo com a vitória por 1 a 0 no tempo regulamentar, o Paysandu acabou derrotado nos pênaltis pelo Remo, por 6 a 5, e ficou com o vice-campeonato paraense de 2025. Após o clássico Re-Pa no Mangueirão, o técnico Luizinho Lopes expressou toda a frustração pela perda do título e exaltou o comportamento da torcida bicolor, que aplaudiu o time mesmo com o revés.

“Neste momento, a tristeza é profunda. Para quem sente o jogo e vive o Re-Pa como nós sentimos, é impossível não viver isso intensamente. Quem ama futebol, como eu amo, se não sofrer ao perder como perdemos, é porque não tem sentimento. A minha tristeza não é de abatimento — é por não ter conseguido ser campeão com o Paysandu”, declarou Luizinho.

Apesar do resultado final, o treinador ressaltou o desempenho da equipe. Na sua avaliação, o Paysandu foi tecnicamente superior, teve maior posse de bola e criou mais oportunidades durante os dois jogos da final. “O Paysandu fez um grande jogo. Fez dois grandes jogos, na verdade. Mas o que mais me impressionou foi a torcida, desde o primeiro momento. Futebol, quando bate, bate pesado. E a torcida aplaudiu no final — isso é muito valioso, porque viram a garra dos jogadores, sentiram nossa dignidade em campo. No fim, restou a honra, pois entregamos tudo”, afirmou.

Com o encerramento do Parazão, o foco da comissão técnica agora se volta para a Série B do Campeonato Brasileiro. O Papão vive momento instável na competição e precisa de recuperação imediata, começando já na quarta-feira (14), contra o América-MG.

“Não faltou paixão, intensidade e entrega. No fim, não fomos campeões, mas temos um trabalho muito grande pela frente na Série B: recuperar jogadores, contar com outros que estiveram com a gente em tempo recorde. Vamos seguir o trabalho, porque na Série B, cada jogo é uma final”, concluiu Luizinho Lopes.