Morre Cláudio Mortari, ex-técnico da seleção brasileira de basquete

Ex-comandante da seleção brasileira e campeão mundial pelo Sírio, técnico teve carreira marcante de mais de quatro décadas nas quadras.

Publicado em 26 de dezembro de 2025 às 07:30

Cláudio morreu aos 77 anos - 
Cláudio morreu aos 77 anos -  Crédito: Arquivo pessoal

O basquete brasileiro perdeu nesta quinta-feira, em São Paulo, um de seus nomes mais emblemáticos. Cláudio Mortari morreu aos 77 anos após enfrentar problemas de saúde nos últimos meses. A morte foi comunicada pela família por meio do perfil oficial do treinador nas redes sociais. A causa do óbito não foi informada.

Com uma trajetória de mais de 40 anos como técnico, Mortari construiu uma carreira sólida e vitoriosa no esporte nacional. Um dos pontos mais marcantes de sua história foi o comando da seleção brasileira masculina nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, consolidando seu nome também no cenário internacional.

Ao longo da carreira, Cláudio Mortari passou por clubes tradicionais do basquete brasileiro, como Palmeiras, Sírio, Bradesco, Corinthians, Flamengo e São Paulo. Ele também deixa legado familiar no esporte: é pai de Bruno Mortari, que comandou o São Paulo em sua última participação no Novo Basquete Brasil (NBB).

Paulistano, Mortari teve uma passagem breve como jogador antes de iniciar sua caminhada como treinador. Seu primeiro trabalho à beira da quadra ocorreu em 1969, nas categorias de base do Palmeiras. Anos depois, em 1976, assumiu a equipe profissional do clube alviverde, dando início a uma carreira de destaque no basquete nacional.

Entre os principais títulos, a conquista mais expressiva foi o Mundial de Clubes de 1979, vencido com o Sírio, em São Paulo. Além disso, Mortari acumulou um currículo vitorioso, com cinco títulos do Campeonato Brasileiro, oito Campeonatos Paulistas, um Campeonato Carioca, três títulos sul-americanos de clubes campeões, além das conquistas da Liga das Américas e da Copa Brasil Sul.

A morte de Cláudio Mortari representa uma perda significativa para o basquete brasileiro, que se despede de um treinador fundamental para a história e o desenvolvimento da modalidade no país.