Paysandu e Novos Rumos: entre títulos regionais e instabilidade nacional

A equipe de esportes do Roma News fez um levantamento sobre o grupo política que domina o Bicola desde 2013

Publicado em 28 de outubro de 2025 às 12:25

Aguilera criticou o desempenho do time nesta Série B -
Aguilera criticou o desempenho do time nesta Série B - Crédito: Jorge Luís Totti/Paysandu

O grupo político Novos Rumos completa uma década à frente do Paysandu. Desde 2013, sete presidentes diferentes passaram pelo comando bicolor sob a mesma linha administrativa, marcada por conquistas regionais e resultados irregulares nas competições nacionais.

Vandick Lima

O primeiro presidente foi o ídolo Vandick Lima. Tomou posse com o clube na Série B em 2013, com a equipe na Série B e após não chegar nem na final do Parazão. Foi campeão paraense no mesmo ano e vice no seguinte, mas saiu com o rebaixamento à Terceirona em 2014.

Alberto Maia

Alberto Maia assumiu em 2015 e entregou o clube em 2016 com o título da Copa Verde e o Campeonato Paraense, mantendo o Papão na Série B. A sequência de Sérgio Serra, em 2017, durou pouco: ele renunciou em julho, deixando o time em 16º lugar na Série B, apesar dos título local.

Tony Couceiro

Com Tony Couceiro, o Paysandu viveu um dos momentos mais delicados da década. O clube foi rebaixado à Série C em 2018, mesmo com a conquista da Copa Verde e o vice do Parazão. A queda marcou o início de um período de instabilidade.

Ricardo Gluck Paul

Em 2019, Ricardo Gluck Paul assumiu o time já na terceira divisão. Apesar do título paraense em 2020, o clube terminou na lanterna do quadrangular de acesso da Terceirona e foi eliminado nas quartas da Copa Verde, sem conseguir o retorno à Série B.

Maurício Ettinger

A retomada veio sob Maurício Ettinger, que entre 2021 e 2024 conquistou títulos importantes — duas edições do Parazão e duas da Copa Verde — e, em 2024, finalmente devolveu o Paysandu à Série B, encerrando o campeonato em 13º lugar.

Roger Aguilera

O atual presidente, Roger Aguilera, assumiu com o clube novamente campeão da Copa Verde e do Parazão, mas vive um cenário oposto. O time é lanterna da Série B 2025, foi vice do Parazão e, apesar do bicampeonato da Copa Verde, luta para evitar um novo rebaixamento.