Paysandu precisa encerrar tabu de 43 anos contra o Bahia para avançar na Copa do Brasil
Tricolor joga pelo empate em Salvador, enquanto o Papão tenta vencer fora de casa pela primeira vez em 43 anos para seguir vivo na competição.
Publicado em 21 de maio de 2025 às 09:33
Bahia e Paysandu voltam a se enfrentar nesta quarta-feira (21), às 19h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil 2025. Após vencer o primeiro duelo por 1 a 0 no Mangueirão, no dia 30 de abril, o Tricolor de Aço precisa apenas de um empate para garantir a classificação às oitavas de final. Já o Papão precisa de uma vitória por dois ou mais gols de diferença para avançar direto; se devolver o placar, a decisão será nos pênaltis.
Além do desafio técnico, o Paysandu terá que quebrar um tabu que já dura mais de quatro décadas. A última vez que o time paraense venceu o Bahia fora de casa foi em 7 de março de 1982, quando surpreendeu ao ganhar por 3 a 2 pela Série A do Campeonato Brasileiro, em plena Fonte Nova. Desde então, foram 12 partidas na capital baiana, com nove vitórias do Bahia, dois empates e apenas aquele único triunfo bicolor.
No retrospecto geral, os times se enfrentaram 22 vezes, com 11 vitórias do Bahia, seis do Paysandu e cinco empates. A última vitória do Papão no confronto foi em 2016, por 2 a 1, na Curuzu, pela Série B. Agora, os paraenses tentam reverter o histórico e avançar à próxima fase da Copa do Brasil, mesmo com sete desfalques confirmados — todos por questões médicas: Novillo, Kevyn, Edinho, Delvalle, Borasi, Marlon e Dudu Vieira.
O Bahia tem dúvidas em três posições: no gol, entre Ronaldo e Marcos Felipe; na lateral esquerda, entre Iago Borduchi e Juba; e no setor ofensivo, com Lucho Rodríguez e Willian José disputando vaga ao lado de Michel Araújo.
Com promessa de bom público na Fonte Nova e um histórico amplamente favorável ao time da casa, o Bahia busca confirmar sua vaga entre os 16 melhores da competição. Já o Paysandu joga contra os números, a pressão da torcida e um longo jejum em solo baiano para tentar fazer história.
