Presidente do Paysandu fala sobre o transfer ban: 'Não está simples, precisamos de R$800 mil'

Presidente Roger Aguilera afirma que prioridade atual é o pagamento da folha salarial e que já foram quitados mais de R$ 10 milhões em dívidas desde 2024.

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 10:01

Informação foi divulgada pelo presidente do Paysandu, Roger Aguilera -
Informação foi divulgada pelo presidente do Paysandu, Roger Aguilera - Crédito: Matheus Vieira/Paysandu

O Paysandu segue impedido de registrar novos jogadores por conta do Transfer Ban imposto pela FIFA desde o último dia 30 de junho. A punição está ligada a uma dívida com o Torreense, de Portugal, pela transferência do lateral Keffel. Apesar de tentativas da diretoria para esclarecer a situação aos torcedores, o impasse continua sem uma solução definitiva.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (7) a uma emissora de rádio de Belém, o presidente Roger Aguilera afirmou que o clube precisa de R$ 800 mil para quitar o valor e voltar a fazer contratações. “Eu quero pagar, eu vou pagar, mas agora não está simples essa situação. Nós precisamos de R$ 800 mil para quitar a dívida. Eu preciso de R$ 800 mil para pagar o transfer ban, mas tenho que arrumar R$ 2 milhões e meio que é a folha mais ou menos”, declarou.

O mandatário bicolor revelou ainda que, desde o ano passado, o clube já pagou mais de R$ 10 milhões em dívidas, o que comprometeu o planejamento financeiro para 2025. “A prioridade é sempre pagar todos os deveres que tem um clube de futebol, mas hoje minha obrigação maior é pagar a folha. Nossa folha está no limite”, explicou.

Apesar das limitações, o Paysandu continua atento ao mercado e tenta soluções junto à CBF, buscando apoio em relação à queda nas receitas dos clubes de uma temporada para outra. Segundo Aguilera, uma reunião foi realizada na entidade para discutir essa possibilidade. “Não é fácil a situação que eu estou como presidente. A prioridade é pagar a folha, eu tenho até sexta-feira para estar em dia, aí passando isso eu vou correr atrás para pagar o transfer ban”, concluiu.