Pumas vence disputa contra Daniel Alves na justiça e garante indenização por rescisão contratual

O Comitê Arbitral do Esporte (CAS) decidiu a favor do Pumas, do México, em um processo movido contra Daniel Alves. A disputa envolvia a rescisão contratual do lateral-direito após sua prisão na Espanha, em 2023, sob acusação de agressão sexual. A decisão, comunicada oficialmente pelo clube mexicano, confirma que o jogador deverá indenizar a instituição, embora o valor exato não tenha sido divulgado.

O imbróglio jurídico começou quando o Pumas rompeu o contrato de Daniel Alves por justa causa, em janeiro de 2023, logo após a denúncia de estupro. Na ocasião, a diretoria exigiu uma compensação financeira, estimada em US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,5 milhões).

O ex-jogador, por sua vez, havia recorrido à Fifa e conseguiu, inicialmente, uma vitória: a entidade havia considerado irregular a decisão do clube, determinando que o Pumas pagasse uma indenização a ele. No entanto, ao recorrer ao CAS, a equipe mexicana conseguiu reverter o resultado. O tribunal não apenas reconheceu a legalidade da rescisão contratual, como também condenou Alves a arcar com um valor superior ao definido anteriormente pela Fifa.

Daniel Alves, que está em liberdade desde março de 2025 após ter a condenação de quatro anos e meio de prisão anulada pela Justiça espanhola, ainda não se pronunciou sobre o caso. Nas redes sociais, o ex-lateral vem se manifestando apenas com mensagens de cunho religioso.

O jogador, que defendeu o Pumas em 2022, teve uma passagem curta pelo futebol mexicano antes da prisão. Com a decisão do CAS, a batalha judicial entre as partes ganha um novo desfecho, mas ainda restam dúvidas sobre os próximos passos da defesa de Alves diante da condenação arbitral.