Remo mantém António Oliveira no comando e aumenta pressão para duelo contra Criciúma

O empate em 0 a 0 contra o Coritiba, neste sábado (23), pela 23ª rodada da Série B, deixou gosto amargo para o torcedor azulino. Mesmo atuando fora de casa contra o líder do campeonato e jogando com um a mais por mais de 40 minutos, o Clube do Remo voltou a apresentar um futebol pobre, sem criatividade, e saiu de campo sob desconfiança da torcida.

Nem a vantagem numérica, após a expulsão do goleiro adversário no início do segundo tempo, nem as substituições feitas por António Oliveira foram suficientes para colocar o Leão mais próximo da vitória. O time azulino terminou a partida acuado, aliviado com o empate e incapaz de aproveitar a superioridade.

A atuação no Couto Pereira intensificou as críticas ao treinador, mas a diretoria azulina decidiu manter António Oliveira no cargo. O presidente e o departamento de futebol argumentam que a campanha mantém o Remo vivo na disputa pelo acesso — o clube ocupa a 6ª colocação, com 35 pontos — e que uma troca no comando técnico neste momento poderia trazer instabilidade à equipe.

A pressão, no entanto, cresce às vésperas do próximo desafio. O Leão encara o Criciúma na quinta-feira (28), no Mangueirão, em confronto direto pelo G-4. Um tropeço em casa pode não apenas afastar o Remo da zona de acesso, mas tornar insustentável a permanência de António Oliveira no comando.