Robgol e Rogério Ceni se reencontram em Belém e relembram gols da época que atuavam; assista
Ex-jogador do Paysandu revive hat-trick marcado sobre o goleiro em 2003, às vésperas do reencontro entre Paysandu e Bahia pela Copa do Brasil.
Publicado em 30 de abril de 2025 às 17:57
O futebol proporcionou mais um momento de nostalgia em Belém nesta quarta-feira (30), com o reencontro entre dois nomes marcantes de um dos maiores jogos da história recente do Paysandu. Robgol, ídolo do Papão, encontrou o técnico Rogério Ceni, hoje à frente do Bahia, que enfrenta o Paysandu às 21h30 no Mangueirão, pela terceira fase da Copa do Brasil.
Durante o encontro, Ceni não escondeu o bom humor e a lembrança amarga daquela noite de 2003, quando sofreu três gols de Robgol em uma goleada histórica por 5 a 2 aplicada pelo Paysandu sobre o São Paulo. “Fala Ramalho, aqui ó, tamo aqui ó, os dois artilheiros, o que fez bastante gol e o que fez menos gol aqui. Eu já sofri muito dele aqui. Mas fazia muito gol, inclusive contra a gente. Um abração, se cuida, tá? Fica com Deus!”, disse Rogério Ceni, em vídeo descontraído ao lado do ex-atacante.
A lembrança é inevitável para o torcedor paraense. Em abril de 2003, o Paysandu vinha de uma vitória épica sobre o Boca Juniors por 1 a 0 na Bombonera, e poucos dias depois recebeu o São Paulo, com Rogério Ceni, Júlio Baptista e Luís Fabiano em campo. Robgol, inspirado, marcou três vezes em sequência, em um curto espaço de tempo, e entrou para a história do clube.
“Na verdade, não me recordo se foi no período de oito ou dez minutos, mas com certeza me lembro e sinto o quanto foi emocionante cada gol”, contou Robgol em entrevista à ESPN. “Todas às vezes que vejo os lances desse jogo me traz boas recordações, até porque vencemos uma excelente equipe do futebol brasileiro. E fazer três gols no grande Rogério Ceni, em um espaço de tempo tão curto, é para poucos”, completou.
O reencontro desta quarta-feira acontece em um contexto diferente. Robgol está aposentado dos gramados, enquanto Ceni tenta levar o Bahia às oitavas de final da Copa do Brasil. Mas a conexão entre passado e presente reforça a mística do estádio Mangueirão, onde memórias se cruzam com novas histórias prestes a serem escritas.
