Saiba quem é Márcio Tuma, presidente que assume o Paysandu após renúncia de Roger Aguilera
Advogado e dirigente histórico do clube, Tuma assume o comando do Papão e defende metas claras e responsabilidade financeira.
Publicado em 23 de dezembro de 2025 às 09:18
Pouco depois da renúncia de Roger Aguilera à presidência do Paysandu, o clube realizou uma coletiva de imprensa para oficializar Márcio Tuma como novo mandatário bicolor. Até então vice-presidente da atual gestão, Tuma assume o cargo ao lado do vice Diego Moura, com a presença de Manoel Acácio, presidente da Assembleia Geral, e de Ieda Almeida, vice-presidente do Conselho Deliberativo.
Durante a coletiva, Márcio Tuma apresentou sua trajetória no Paysandu, marcada por envolvimento gradual e atuação direta em momentos decisivos da história administrativa do clube. Advogado de formação, ele se tornou sócio do Papão em 2006, motivado, segundo relatou, pelo desejo de contribuir de forma mais ativa com a instituição.
Em 2010, foi convidado a integrar o Conselho Deliberativo, função que exerceu entre 2011 e 2012. Nesse período, Tuma relembrou que chegou a encaminhar uma carta à diretoria sugerindo a contratação de um advogado para fortalecer a estrutura jurídica do clube. Já entre 2015 e 2016, presidiu a Assembleia Geral do Paysandu, sendo responsável por conduzir o recadastramento dos sócios e implementar o sistema de votação por urna eletrônica.
Ainda nessa fase, Márcio Tuma esteve à frente da elaboração do atual estatuto do Paysandu, documento que rege o funcionamento administrativo e político do clube até hoje. Ao assumir a presidência, ele destacou a importância de estabelecer metas, diretrizes e planejamento para evitar a repetição de erros do passado.
O novo presidente também reconheceu a necessidade de rigor e responsabilidade financeira, ponderando, no entanto, que dificuldades econômicas não são exclusividade do Paysandu, mas um problema recorrente no futebol brasileiro.
A mudança no comando ocorre após a renúncia de Roger Aguilera, anunciada oficialmente nesta segunda-feira (22), por meio de nota publicada no site do clube. No comunicado, o agora ex-presidente citou o ano turbulento vivido pelo Paysandu, que culminou no rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro com três rodadas de antecedência, lamentou os resultados de 2025 e afirmou que seguirá apoiando o clube, mesmo fora de um cargo formal.
Eleito em novembro de 2024, Roger Aguilera deixa a presidência após um ano de gestão. Márcio Tuma, que integrava a chapa vencedora como vice, assume o desafio de liderar o Paysandu em um momento de reconstrução dentro e fora de campo.
