Salário trava retorno de Esli Garcia ao Paysandu e Goiás quer venda definitiva

O possível reencontro entre Esli Garcia, de 25 anos, e o Paysandu, ganhou um novo rumo — e, ao que tudo indica, não dos mais promissores. O atacante, que defendeu os bicolores em 2024, chegou a ser analisado novamente pela diretoria em uma reunião na última terça-feira (2). Porém, os valores atuais de seu contrato com o Goiás se tornaram o principal entrave para a negociação.

Atualmente, o venezuelano recebe R$ 110 mil mensais, além de auxílio-moradia e bônus extras. A quantia está bem acima do orçamento que o Paysandu definiu para o elenco de 2026, o que impede qualquer acordo nas condições atuais. Mesmo assim, pessoas próximas à Curuzu afirmam que Garcia ainda não foi descartado totalmente.

Inicialmente, o Paysandu planejava tentar um empréstimo, enquanto o Goiás cobriria parte do salário. Mas essa alternativa dificilmente sairá do papel. Segundo jornalistas goianos, o Esmeraldino deseja negociar o atleta em definitivo, sem assumir despesas, já que o jogador não alcançou o desempenho esperado: foram apenas dois gols e uma assistência com a camisa do Verdão.

Com a posição do Goiás, o Paysandu aguarda os próximos movimentos do mercado. A permanência de Garcia é possível, mas dependerá de um cenário considerado improvável: os goianos aceitarem pagar parte dos vencimentos para viabilizar o retorno ao Pará.