‘Temos sete partidas para ganhar seis’, diz Márcio Fernandes sobre luta do Paysandu contra o rebaixamento

Papão amarga a 15ª derrota na Série B e precisa de seis vitórias em sete jogos para evitar o rebaixamento.

Publicado em 8 de outubro de 2025 às 09:42

Márcio lamentou a derrota do Papão para o Botafogo-SP - 
Márcio lamentou a derrota do Papão para o Botafogo-SP -  Crédito: Matheus Vieira/Paysandu

O Paysandu voltou a perder na Série B do Campeonato Brasileiro e se complicou ainda mais na luta contra o rebaixamento. O time bicolor foi derrotado pelo Botafogo-SP por 1 a 0, com um gol sofrido aos 43 minutos do segundo tempo, na noite desta terça-feira (7), na Arena Nicnet, em Ribeirão Preto, pela 31ª rodada da competição.

Com o resultado, o Papão chegou à nona rodada consecutiva na lanterna, somando apenas 26 pontos, e agora precisa de um milagre para escapar da Série C. Restando sete partidas, o técnico Márcio Fernandes fez as contas: o Paysandu precisa vencer seis jogos e empatar outro para atingir os 45 pontos — número considerado suficiente para permanecer na Segundona.

“A única alternativa que nós temos é continuar a caminhada. Temos sete partidas para ganhar seis, mas enquanto há chance, precisamos acreditar e trabalhar para isso. Não tem outra saída”, disse o treinador.

Além da derrota, Márcio criticou o estado do gramado da Arena Nicnet, que, segundo ele, prejudicou o desempenho das equipes.

“O campo não proporcionava outra coisa além de chutões. Você vê que o time deles também não tocou, era só bola para frente. O campo estava muito ruim, muito duro, e talvez não soubemos jogar nessas condições. Foi um jogo feio, mas esperávamos sair com pelo menos um ponto”, afirmou.

O técnico também ganhou uma nova dor de cabeça para o clássico Re-Pa, na próxima terça-feira (14), às 19h30, no Mangueirão. O atacante Garcez, vice-artilheiro do time com cinco gols e líder em participações diretas (oito), saiu lesionado ainda no primeiro tempo.

“Quando a gente perde alguns jogadores, a reposição não tem sido da mesma forma, e isso tem nos atrapalhado. Quando conseguimos manter o ritmo, os resultados aparecem, como aconteceu em Criciúma”, completou o treinador.

O Paysandu, lanterna isolado, tenta se reerguer justamente contra o Remo, seu maior rival, no clássico Re-Pa 780, que promete clima de decisão — não pela briga pelo acesso, mas pela luta desesperada contra o rebaixamento.