Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 14:02
Quando Kaden Stevenson, então com 7 anos, pegou uma gripe em dezembro de 2022, a família acreditou que seria somente mais uma infecção comum de fim de ano. Mas o quadro evoluiu de forma inesperada e devastadora: complicações graves levaram à amputação das duas pernas do menino.>
Após quatro dias de sintomas típicos de gripe, Kaden começou a sentir uma dor intensa na perna direita. O membro inchou rapidamente e apresentou manchas e erupções na pele, sinais de que algo muito mais sério estava acontecendo.>
Uma gripe considerada simples pode se transformar em um caso grave quando o vírus enfraquece o sistema imunológico, abrindo caminho para uma infecção bacteriana agressiva. Foi exatamente o que ocorreu com Kaden. Com as defesas do organismo comprometidas, bactérias invadiram sua corrente sanguínea, desencadeando uma septicemia: uma resposta inflamatória grave que pode levar à falência de órgãos e morte se não tratada com urgência.>
A piora acelerada obrigou a família a buscar uma transferência aérea para um centro especializado. Lá, Kaden passou por cirurgias emergenciais para retirada de tecido necrosado. Mesmo assim, duas semanas depois, os médicos deram a notícia que mudou sua vida: para sobreviver, ele precisaria amputar as duas pernas — a direita acima do joelho e a esquerda abaixo.>
O menino iniciou então um longo processo de reabilitação, que durou semanas e segue em andamento, já que novas cirurgias serão necessárias conforme ele cresce.>
Hoje, aos 10 anos, Kaden e sua mãe transformaram a dor em missão. Michele Stevenson admite que o filho não foi vacinado contra a gripe por conta da rotina corrida. Agora, ela reforça o alerta: mesmo um vírus aparentemente inofensivo pode causar complicações graves em pessoas não vacinadas, inclusive crianças saudáveis.>
Para alcançar outras famílias, Kaden conta sua história de forma criativa. Em animações, ele se apresenta como “Kaden Blaze”, um herói com pernas robóticas e superpoderes, incentivando a vacinação e lembrando que prevenir é sempre a melhor forma de proteção.
Com informações do Metrópoles>