Ataque com arma branca deixa 14 feridos em fábrica no Japão

Um episódio de violência interrompeu a rotina de trabalho em uma fábrica da Yokohama Rubber, na cidade de Mishima, na província de Shizuoka, no Japão, nesta sexta-feira (26). Um funcionário da unidade, com cerca de 30 anos, foi detido após atacar colegas de trabalho, deixando pelo menos 14 pessoas feridas.

O ataque ocorreu por volta das 16h30 no horário local. Inicialmente, as autoridades confirmaram um número menor de vítimas, mas o total de feridos aumentou ao longo das horas seguintes, à medida que novos casos foram identificados. Todos os atingidos foram encaminhados para hospitais da região, e ao menos um deles apresentava estado grave, segundo informações preliminares.

Relatos divulgados pela imprensa japonesa apontam que o agressor utilizou um objeto semelhante a uma faca de grande porte. Testemunhas também relataram que ele usava algo parecido com uma máscara de gás no momento do ataque. Há ainda indícios de que uma substância à base de cloro, possivelmente água sanitária, tenha sido espalhada no ambiente, levantando suspeitas de risco químico, embora os efeitos e a extensão dessa ação ainda estejam sob apuração.

A Polícia da Província de Shizuoka assumiu rapidamente o controle da ocorrência e prendeu o suspeito em flagrante. O entorno da fábrica foi isolado para garantir a segurança, enquanto equipes do Corpo de Bombeiros, ambulâncias e viaturas policiais permaneceram mobilizadas durante toda a tarde.

Localizada em uma área considerada tranquila, a unidade industrial tornou-se cenário de intensa movimentação de emergência, o que causou apreensão entre moradores, comerciantes e trabalhadores da vizinhança, que relataram momentos de tensão e sensação de caos.

Fundada em 1917, a Yokohama Rubber é uma empresa centenária do setor industrial japonês, com atuação na fabricação de pneus para veículos de passeio, máquinas agrícolas e equipamentos de construção. A planta de Mishima ocupa uma área de aproximadamente 112 mil metros quadrados e contava, até dezembro de 2024, com cerca de 987 funcionários. As autoridades seguem investigando as circunstâncias e a motivação do ataque.