Publicado em 23 de junho de 2025 às 07:21
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que durante um mochilão na Ásia caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha próxima a um vulcão, na Indonésia, na sexta feira (20), já aguarda resgate há três dias. Através das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23) por conta das condições climáticas na região.
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“Um dia inteiro e eles avançaram apenas 250 m abaixo. Faltavam 350 m para chegar na Juliana e eles recuaram mais uma vez. Mais um dia”, escreveu a família. O resgate teria sido interrompido às 16h no horário local, por volta das 5h no horário de Brasília.
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De acordo com os familiares, as mudanças climáticas repentinas são normais na região, nesta época do ano. “Eles [governo da Indonésia] têm ciência disso e não agilizam o processo de resgate. Lento, sem planejamento, competência e estrutura. Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência.”>
A família ainda compartilhou que não sabe o estado de saúde da jovem, que está há três dias sem água, comida e agasalhos. O Parque Nacional do Monte Rinjani, onde fica a trilha onde a brasileira caiu, segue aberto com as atividades ocorrendo normalmente e com a presença de turistas.>
Mais cedo, os familiares de Juliana haviam confirmado que o resgate estava indo em sua direção e que já estaria “descendo” até o local onde a jovem foi avistada. O ambiente de alta montanha, segundo eles, é extremamente severo, com obstáculos naturais que dificultam o acesso aéreo, inclusive por helicóptero e drones.
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Moradora de Niterói (RJ), Juliana Marins, 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. A queda ocorreu por volta das 19h (horário de Brasília) de sexta
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Com informações do Metrópoles >