Publicado em 20 de junho de 2025 às 16:52
Representantes de Israel e Irã na Organização das Nações Unidas (ONU) trocaram acusações de violações de guerra e indicaram que devem continuar o conflito em andamento, durante sessão do Conselho de Segurança nesta sexta-feira, 20.>
O enviado iraniano à ONU, Amir Saeid, alegou que o país persa toma precauções para evitar a morte de civis. "A agressão de Israel viola a Carta da ONU, rompe o princípio básico de proibição de uso de força, viola nossa soberania e integridade territorial, viola a lei internacional de direitos humanos", disse.>
Saeid acrescentou que o Irã exerce o direito "legítimo" de autodefesa. Segundo ele, a situação já difícil foi exacerbada por indícios de envolvimento dos EUA no conflito.>
Em seguida, o enviado de Israel à ONU, Danny Danon, defendeu as ações do país e acusou o Irã de mirar civis em sua ofensiva, inclusive com um ataque a um hospital na quinta-feira.>
No encontro emergencial convocado pelo Irã, Danon, acusou os líderes iranianos de defenderem publicamente a erradicação de Israel e de terem agido para tentar matar o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e também o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.>
“Por anos, o seu líder supremo tem defendido a destruição do Estado de Israel e dos EUA. Como você se atreve a mandar cinco cartas a este conselho pedindo esta sessão para pedir apoio à comunidade internacional? Como se atreve a pedir apoio contra as consequências de sua agenda genocida? Não tem vergonha?”, disparou Danon contra o representante do Irã, Amir-Saeid Iravani.>
Segundo ele, Israel não vai encerrar a operação até que a "ameaça nuclear" iraniana seja desmantelada.>