Publicado em 27 de abril de 2025 às 08:31
A Igreja Católica é uma instituição religiosa milenar, com seus hábitos e tradições muitas vezes provenientes desde tempos muito antigos, como a mudança de nome e a troca de papas apenas após a morte do anterior, como acontecerá agora, após a morte do papa Francisco aos 88 anos.
>
Percebe-se que os papas, líderes mundiais da Igreja Católica, ao longo da história, tiveram e ainda têm o costume de abandonar seus nomes de batismo quando eleitos ao papado, visto que é um costume percebido em outras tradições>
Mas afinal, como e por que ocorre essa mudança?
>
A princípio, é o próprio papa quem escolhe o nome que vai ser adotado durante seu pontificado, tempo que passará como líder da Igreja Católica. Com isso, o critério para a escolha do nome acaba se tornando bem amplo, mas nos últimos papados a escolha foi norteada por dois critérios principais: homenagens a apóstolos de Jesus ou a um papa anterior.>
Por exemplo, o primeiro caso pode ser exemplificado pelo grande número de papas famosos com nomes como João, Paulo, ou até mesmo João Paulo. Além disso, também pode indicar a linha da administração: o polonês Karol Wojtyla adotou o nome João Paulo II, visando seguir a condução de seus antecessores, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I, que pregavam uma reforma cautelosa na estrutura da Igreja.>
Já os nomes pensados em homenagear líderes religiosos anteriores são pautados especialmente em casos da Antiguidade e Idade Média, em muitos papas que tiveram um bom pontificado, mas utilizavam de seu nome de batismo, como Leão, Pio e Silvestre
>
Primeiro papa jesuíta da história, Francisco escolheu o nome em homenagem a São Francisco de Assis, mesmo sem ter ligação com a ordem franciscana.
>
Com informações do UOL>