Julgamento de P. Diddy começa nesta segunda nos EUA e pode pegar prisão perpétua

Cantor e magnata da música, P. Diddy começa a ser julgado nesta segunda-feira (5) por crimes sexuais e pode ser condenado à prisão perpétua.

Publicado em 5 de maio de 2025 às 11:03

Cantor e magnata da música, P. Diddy começa a ser julgado nesta segunda-feira (5) por crimes sexuais e pode ser condenado à prisão perpétua.
Cantor e magnata da música, P. Diddy começa a ser julgado nesta segunda-feira (5) por crimes sexuais e pode ser condenado à prisão perpétua. Crédito: Reprodução 

Meses após ser preso, o julgamento de Sean Diddy Combs começa nesta segunda-feira (5), em Manhattan, nos Estados Unidos. O cantor e magnata da música é acusado de diversos crimes sexuais, entre eles estupro e tráfico sexual. O primeiro passo da Justiça americana é selecionar o júri, que pode durar até uma semana.

Este julgamento diz respeito aos delitos de tráfico para fins de exploração sexual, como transporte de pessoas, sequestro, suborno e violência. Vale lembrar, entretanto, que o artista foi preso há mais de oito meses e é acusado de violência sexual por mais de 100 homens e mulheres.

P. Diddy se diz inocente de todas as acusações.

Sean Diddy Combs foi preso em setembro, em Nova York, acusado, entre outras coisas, de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. O rapper ainda é alvo de várias ações civis que o descrevem como um “predador sexual violento” que usava álcool e drogas para subjugar suas vítimas.

De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.

Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoas denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido.

De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.

“Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.

Com informações do Metrópoles