Publicado em 6 de maio de 2025 às 14:18
Funcionários que vão participar do conclave, que ocorre nos próximos dois dias, fizeram um juramento de silêncio. A prática realizada na segunda-feira (05) é necessária para manter o sigilo durante a escolha do novo pontífice, que vai substituir o papa Francisco, falecido no dia 21 de abril.
>
A promessa é obrigatória e quem a violar será excomungado automaticamente. A cerimônia ocorreu na Capela Paulina, vizinha à Sistina.
>
Cada um deles se revezou para ir ao púlpito ler o juramento em voz alta. ''Prometo e juro guardar absoluto segredo com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores, e isto perpetuamente, a menos que receba autorização especial expressamente concedida pelo Pontífice recém-eleito ou pelos seus sucessores, em tudo o que direta ou indiretamente diga respeito à votação e ao escrutínio para a eleição do Sumo Pontífice'', disseram.
>
Além do juramento oral, eles assinaram um documento para oficializar o ato. A assinatura ocorreu diante do camerlengo Kevin Joseph Farrell e dois protonotários apostólicos que participaram como testemunhas.>
Cardeais também farão o juramento de sigilo. "Prometo e juro, assim que Deus me ajude e os Santos Evangelhos me guiem", dizem coletivamente na Capela Sistina antes de tudo começar. Os religiosos não podem manter qualquer tipo de comunicação com o exterior.
>