Pai de Juliana Marins usa as redes sociais e informa que vai acompanhar a necropsia do corpo da filha

Juliana aguardou o resgate por três dias, mas foi encontrada morta na última terça-feira (24), quatro dias após a queda.

Publicado em 27 de junho de 2025 às 00:18

(Manoel Marins, pai de Juliana Marins)
(Manoel Marins, pai de Juliana Marins) Crédito: Redes Sociais/Instagram 

Na noite desta quinta-feira (26), o pai de Juliana Marins, Manoel Marins, compartilhou no seu perfil no Instagram a informação que vai acompanhar a necropsia do corpo da filha em Bali, na Indonésia, procedimento legal antes da liberação.

O pai de Juliana disse que vai aguardar o atestado de óbito para realizar o velório da jovem de 26 anos no Brasil. Juliana caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani (Indonésia), na última sexta-feira (20). Juliana aguardou o resgate por três dias, mas foi encontrada morta na última terça-feira (24), quatro dias após a queda.

Após a polêmica fala do Itamaraty, que negou o traslado do corpo de Juliana para o Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na tarde desta quinta-feira que conversou por telefone com o pai da brasileira Juliana Marins.

O presidente disse que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que realize o traslado do corpo de Juliana ao Brasil. A declaração ocorre um dia após o Itamaraty afirmar que não faria o serviço, já que a legislação brasileira "proíbe expressamente" que isso seja pago com recursos públicos o transporte.

"Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil", escreveu o presidente.

O caso levou a outro desdobramento na tarde desta hoje, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai substituir o decreto que impede que o governo brasileiro custeie o traslado do corpo de Juliana Marins, morta após cair em uma trilha no vulcão, por uma nova norma que autorize a operação.

Com informações de Estadão Conteúdo e Hugo Gloss