Vídeo mostra corpo de Juliana Marins sendo içado após queda em vulcão na Indonésia

Sete pessoas acompanharam diretamente o resgate, divididas em dois pontos estratégicos: três estavam a 400 metros de profundidade e outras quatro, a 600 metros.

Publicado em 25 de junho de 2025 às 09:23

Sete pessoas acompanharam diretamente o resgate, divididas em dois pontos estratégicos: três estavam a 400 metros de profundidade e outras quatro, a 600 metros.
Sete pessoas acompanharam diretamente o resgate, divididas em dois pontos estratégicos: três estavam a 400 metros de profundidade e outras quatro, a 600 metros. Crédito: Reprodução/X

Após mais de sete horas de operação, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) com apoio de alpinistas voluntários conseguiram içar, nesta quarta-feira (25), o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que havia desaparecido após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem foi encontrada morta na terça-feira (24), quatro dias após o acidente.

O resgate foi realizado por agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), com apoio de montanhistas voluntários. Devido ao terreno extremamente acidentado e às más condições climáticas, o uso de helicópteros foi descartado, e a operação precisou ser feita manualmente, com cordas e pontos de ancoragem. Parte do trajeto foi filmado por um dos alpinistas que participou da missão.

De acordo com o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo de Juliana foi localizado a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, em uma área de difícil acesso. Sete pessoas acompanharam diretamente o resgate, divididas em dois pontos estratégicos: três estavam a 400 metros de profundidade e outras quatro, a 600 metros.

Após ser içado, o corpo da jovem foi colocado em uma maca e levado até a base no vilarejo de Sembalun, ponto de partida das trilhas que levam ao Monte Rinjani, na ilha de Lombok. De lá, o corpo seguirá em uma aeronave até o hospital Bayangkara, na cidade de Mataram, onde ficará sob responsabilidade das autoridades e da família.

Segundo Syafi’i, após a entrega oficial do corpo ao hospital, os trâmites para a repatriação ou demais procedimentos serão conduzidos conforme orientação das autoridades brasileiras e familiares.

A operação de resgate contou com três equipes, incluindo duas do chamado “Esquadrão Rinjani”, grupo especializado em missões de alto risco em montanhas da região. O trabalho começou ainda pela manhã, mas precisou ser adiado por algumas horas devido à forte neblina e à visibilidade extremamente baixa na área.

Com informações do G1