Flávio Dino comenta prisão de Thiago Brennand e diz: 'Vitória da Justiça'

Após a chegada do empresário Thiago Brennand, no Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou neste sábado, 29, sobre a conclusão do processo de extradição do acusado de estrupo, agressão, ameaças e cárcere privado. Em suas redes, o ministro disse que a prisão é uma vitória da justiça...

Publicado em 29 de abril de 2023 às 20:31

Após a chegada do empresário Thiago Brennand, no Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, se pronunciou neste sábado, 29, sobre a conclusão do processo de extradição do acusado de estrupo, agressão, ameaças e cárcere privado. Em suas redes, o ministro disse que a prisão é uma vitória da justiça sobre a impunidade.

Segundo Flávio Dino, o acusado seria um notório agressor de mulheres. 'Notório agressor de mulheres já está no Brasil', disse o ministro no twitter.

Ele ainda acrescentou: 'que o fato sirva de mensagem contra outros agressores.'

Veja:



https://twitter.com/flaviodino/status/1652423417600126977?s=46

Vídeos gravados no final da tarde deste sábado, mostra o empresário chegando no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), escoltado pela Polícia Federal. Do aeroporto, o acusado foi algemado direto a Superintendência da PF. No domingo, 30, ele passará por audiência de custódia e deve ser transferido para uma unidade prisional. O empresário nega as acusações.

Quatro homens da Polícia Federal (PF) e um agente da Interpol foram aos Emirados Árabes para concluir o processo de extradição e prender o empresário. A equipe embarcou na madrugada de quinta-feira, 27, no voo da Emirates que sai diariamente do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, à 1h25.

Os policiais federais chegaram a Dubai na tarde de quinta e seguiram de carro até Abu Dhabi, distante cerca de 150 km do aeroporto. Brennand retorna para o Brasil com os quatro policiais federais. O agente da Interpol ficou nos Emirados por motivos não divulgados.

Pedidos de prisão

Brennand é alvo de cinco pedidos de prisão, relacionados a crimes como estupro, tortura, ameaça e cárcere privado. Ele viajou para os Emirados Árabes em 4 de setembro, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O órgão mandou que ele retornasse ao país e entregasse o passaporte, mas o empresário não cumpriu a determinação, o que resultou na decretação de sua preventiva. Desde então, era considerado foragido.