Publicado em 9 de agosto de 2022 às 12:45
Após confirmar 2.293 casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil, o Ministério da Saúde determinou nível máximo de alerta para lidar com a transmissão do vírus e lançou o Plano de Contingência Nacional para Monkeypox, onde o Ministério da Saúde cita que há três níveis classificação da emergência de saúde. Neste momento, a pasta adotou o último grau para responder à varíola dos macacos no país.>
No atual nível de alerta, a doença é considerada uma 'ameaça de relevância nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental'. Logo, o governo já está avisando a todos os órgãos que a monkeypox precisa de atenção máxima.>
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com os casos atuais, o perfil dos pacientes infectados são homossexuais ou homens que fazem sexo com homens (HSH), o que leva especialistas a desconfiarem de uma possível contaminação por via sexual, mas além disto, há alto risco pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração>
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), 'qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados'. Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem.O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias>
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação, mas em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados. Para a OMS, a condição não é considerada grave, pois a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano.>
'Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo culminar na declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin)', informou o Ministério da Saúde no plano de contingência. Logo, devido aos casos confirmados no país, a incidência de transmissão comunitária e a falta de remédios para tratar a doença, a pasta decidiu estabelecer o nível máximo de alerta.>
Com informações do Metrópoles>