Professora confessa que beijou aluno de 14 anos e é descoberta após troca de mensagens

O caso foi descoberto após mensagens de texto que a professora enviava a uma aluna, contando que beijo o garoto de 14 anos, serem encontradas pela mãe da menina, que denunciou a pedofilia a instituição de ensino, que fica localizada em Praia Grande, litoral de São Paulo. O assunto foi um dos mais comentados no Google Trends nesta quarta-feira, 22.

Na conversa, a docente conta à aluna que encontrou o estudante e um amigo na rua. Depois, eles foram ao mercado, e ele a levou para casa 'Eles me trouxeram para casa. Aí, aconteceu', conta. A mulher afirma ainda que também gostaria de 'transar com o menor'.

Trechos da troca de mensagens entre a professora e a aluna.

Trechos da troca de mensagens entre a professora e a aluna.

Quando a história ganhou repercussão, tanto a estudante que conversava com a professora, quanto o melhor amigo dela passaram a ser ameaçados por colegas do colégio.

Pouco tempo depois, as ameaças viraram agressões. Três alunos bateram no adolescente, sendo um deles o que teria beijado a professora. O jovem que foi agredido chegou a ser hospitalizado com um hematoma interno e fortes dores abdominais. A mãe da vítima conta que a diretora da escola permitiu que a professora tivesse acesso ao nome da autora da denúncia, o que desencadeou as ameaças e a agressão.

Foto de um dos hematomas após a agressão.

O advogado do menino agredido informou que entrará com uma denúncia no Ministério Público (MP) para apuração da conduta da professora e da diretoria da unidade de ensino. Em relação às agressões, um inquérito policial será instaurado para investigar o caso.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), informou que a professora foi demitida por má conduta e afirmou que a direção da escola reportou o caso ao conselho tutelar.

Segundo o advogado Ariel de Castro, especialista em direitos da infância e da juventude, é possível que se apure o crime de assédio sexual, caso fique claro que a professora tenha usado seu cargo e sua função para assediar o aluno.

Com informações de Metrópoles