Publicado em 2 de maio de 2024 às 14:26
O Rio Grande do Sul (RS) enfrenta uma de suas mais severas tragédias climáticas, com uma semana contínua de chuvas que já deixaram o estado em estado de calamidade, com previsão de mais estragos nos próximos dias. O número de mortos atinge 24, e dezenas estão desaparecidas devido às enchentes.>
Meteorologistas apontam que a catástrofe é resultado de múltiplos fenômenos climáticos agravados pelas mudanças climáticas. O cenário começou a se formar em 26 de abril, com a previsão inicial de tempestades emitida pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Ao longo dos dias, a situação se intensificou, com a persistência de chuvas e agravamento das condições.>
Os especialistas identificam três fatores principais:>
Esses fatores, combinados, resultaram em uma situação de emergência, exacerbada pelas mudanças climáticas, que aumentam a intensidade dos eventos climáticos.>
Segundo os meteorologistas, o Sul do Brasil é propenso a tempestades nessa época do ano, mas as mudanças climáticas têm intensificado esses eventos, levando a consequências sem precedentes.>
A previsão é de continuidade das chuvas intensas até sábado, com acumulados que podem chegar a 400 milímetros, somando-se aos mais de 300 milímetros registrados nos últimos quatro dias. A Defesa Civil alerta para o risco de deslizamentos, além da possibilidade de uma microexplosão atmosférica, que traria ventos intensos e adicionaria mais devastação à região.>
A situação já deixou 24 mortos, 21 desaparecidos e mais de 8 mil desabrigados. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais continua emitindo alertas e fornecendo informações para que sejam tomadas medidas para minimizar os impactos.>
Com informações g1>