Vídeo: idosa foge de asilo clandestino para pedir socorro após agressões

Câmeras de segurança registraram uma idosa fugindo de um asilo clandestino e procurando ajuda para denunciar as agressões que sofria. O espaço, que fica em Ponta Grossa, no Paraná, foi interditado no último domingo, 14. Segundo a Vigilância Sanitária, o local funcionava sem a documentação e, portanto, de forma irregular. Três idosos foram encaminhados para o hospital com sinais de desidratação. Duas idosas relataram aos agentes da assistência social do município que foram agredidas com socos e que estavam com medo de continuar no abrigo.

Nas imagens é possível observar a idosa fugindo do local com uma mala nas mãos perto das 12h. Ela vira uma esquina e para em pelo menos duas casas em busca de ajuda. Em uma delas, a idosa espera no portão com a expectativa de ser atendida. Após 10 minutos, a mulher completa a volta na quadra e encontra um vizinho conversando com um amigo em frente de casa.

Ela relata a situação que passava dentro do asilo e assustada, se senta em um degrau na frente da casa. O morador e a esposa dele oferecem a ela um copo de água e pedem para ela entrar.

Em seguida, uma mulher que sai de dentro do asilo clandestino se aproxima correndo e afirma ser parente da idosa. A senhora então se joga no chão e começa a chorar. Em seguida, os quatro entram no carro do vizinho e vão até o imóvel onde funcionava o asilo. No local, ele e a esposa são impedidos de entrar.

Observando a movimentação, vizinhos chamaram a Polícia Militar (PM), que foi até o local no domingo. Agentes da assistência social também foram até o asilo. Quando as equipes chegaram, encontraram a idosa deitada em um colchão que estava no chão, precisando de atendimento médico. Além dela, outros 8 idosos também viviam no local.

Os agentes identificaram que os moradores dormiam em colchões no chão e que não havia guarda-roupas. Além disso, não havia controle sobre as medicações dadas aos moradores. A inspeção na instituição foi feita por volta das 14h, e os idosos relataram às autoridades que não haviam almoçado e que não tinha comida suficiente para todos.

Os moradores foram atendidos pela assistência social e realojados em outro espaço. Cinco deles estão com familiares. Os outros aguardam os parentes serem localizados.