Publicado em 17 de junho de 2025 às 08:03
Após mais de duas décadas como vereador no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL) pode estar de malas prontas para Santa Catarina. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o “02” da família avalia disputar uma das vagas ao Senado pelo estado em 2026.>
A estratégia tem um motivo claro: o forte desempenho eleitoral do “bolsonarismo” em Santa Catarina. No segundo turno das eleições de 2022, Bolsonaro pai conquistou 69,27% dos votos válidos por lá, uma vantagem expressiva sobre Lula, que teve 30,73%.>
Sem espaço para disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, onde o PL já tem nomes fortes na corrida, como Flávio Bolsonaro, que deve tentar a reeleição, além do governador Cláudio Castro e do senador Carlos Portinho, Carlos busca alternativas para manter-se relevante no cenário nacional.>
Apesar de ainda não ter oficializado a pré-candidatura, Carlos comentou o assunto nas redes sociais neste domingo (15). Em uma postagem no X (antigo Twitter), ele afirmou que “considera a possibilidade” de se lançar ao Senado por outro estado, “quase por convocação”.>
“Hoje, quase por convocação, considero a possibilidade de atender ao chamado de disputar outro cargo no RJ ou em Estado em que puder ser mais útil ao projeto de libertar o Brasil, sem jamais mudar minha essência”, escreveu.>
Ele também indicou que, caso a mudança se concretize, pretende levar sua experiência legislativa para representar a nova base eleitoral:>
“Se concretizar essa mudança, levarei comigo a experiência conquistada na Câmara do Rio e aprendida observando meu pai, certo de que valores não mudam com o CEP, mas ganham força quando encontram novas frentes para florescer.”>
Caso entre na disputa, Carlos não será o único Bolsonaro com atuação política em Santa Catarina. Seu irmão mais novo, Jair Renan Bolsonaro, já ocupa uma cadeira na Câmara Municipal de Balneário Camboriú, onde foi eleito em 2024 usando o nome de urna “Jair Bolsonaro”.>
A movimentação sinaliza uma possível expansão do clã Bolsonaro para além do reduto fluminense, com o objetivo de manter influência em estados onde a família ainda mantém alto capital político.>
Com informações do InfoMoney>