Eduardo Bolsonaro é incluso na lista da Dívida Ativa da União por faltas na Câmara de Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entrou na lista dos devedores da Dívida Ativa da união, o anúncio foi feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que cobra do parlamentar uma dívida de R$ 13.941,40. A dívida é referente a quatro faltas registradas em março deste ano, período em que sua licença parlamentar ainda não estava em vigor.

Eduardo Bolsonaro solicitou licença parlamentar, mas o início do benefício se deu a partor de 18 de março e seguiu até 4 de agosto.

Até novembro, o político acumula 47 faltas não justificadas, uma justificada e apenas 13 presenças desde o início de 2025. Pelo regramento da Casa de Leis, um deputado pode perder o mandato quando se ausenta de mais de um terço das sessões ordinárias, Chiquinho Brazão foi cassado também por faltas injustificáveis. Conforme calendário da Câmara dos Deputados, a frequência e as faltas de Eduardo Bolsonaro não serão analisadas este ano, a análise só será feita em 2026 pela Câmara.

Entretando, o nome do político já consta na Dívida Ativa da União, com registro no Cadin. Caso Eduardo não pague o débito junto à União, ele terá restrições de crédito, além de ter o nome inserido no Serasa e até ter seus bens leiloados.

Eduardo Bolsonaro chegou aos Estados Unidos no fim de fevereiro, em meio a uma tentativa de pressionar e sabotar o Governo do Brasil influenciando o presidente dos Estados Unido, Donald Trump, para aplicar medidas de retaliação contra o Brasil para evitar o julgamento do ex-presidente da República Jair Bolsonaro no caso da trama golpista. A partir de então, o Brasil foi alvo de uma tarifa de 50% sobre produtos exportados. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes foi sancionado pela chamada Lei Magnitsky, lei considerada uma medida de asfixia financeira. A atuação do parlamentar no episódio resultou em um processo no STF, no qual ele virou réu e hoje responde por obstrução de justiça.

Com informações de Jovem Pan News