Publicado em 2 de julho de 2025 às 22:55
O clima no Pará é equatorial úmido. Apesar das chuvas constantes, ninguém escapa ao calor intenso. E é aí que entram dois artigos quase de primeira necessidade: o ventilador e o ar-condicionado - este último para quem pode pagar um pouco mais. Mas o que poderia ser solução, acaba virando dor de cabeça - a maldita conta de luz, com valores sempre nas alturas, acochando o orçamento já apertado da maioria das famílias paraenses.>
Contrassenso>
O que não se consegue entender é por que o Pará, que tem duas das maiores hidrelétricas do mundo – Tucuruí e Belo Monte -, que produzem energia para todo o Brasil, ainda assim é o Estado que tem a tarifa de energia elétrica mais cara do País, com R$ 0,938 por kilowatt, contra a média nacional, de R$ 0,740 por kilowatt.>
E para bancar a conta de outras regiões do País, que dependem da nossa energia, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) ainda manteve neste mês de julho, de calor intenso no Pará, a bandeira vermelha. Ou seja, o consumidor vai pagar R$ 4,46 a mais a cada 100 kilowatts. Um verdadeiro absurdo.>