Pará é penalizado com a bandeira vermelha da energia elétrica

Estado tem duas das maiores usinas hidrelétricas do mundo, como as de Tucuruí e de Belo Monte, mas ainda assim paga a tarifa de energia elétrica mais cara do País. E para variar, em julho, o paraense ainda terá que pagar R$ 4,48 a mais para cada 100 kilowatts por decisão da ANEEL. (Clique para a nota completa)

Publicado em 2 de julho de 2025 às 22:55

(O consumidor paraense vai pagar mais cara a fatura de energia este mês.)
(O consumidor paraense vai pagar mais cara a fatura de energia este mês.) Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O clima no Pará é equatorial úmido. Apesar das chuvas constantes, ninguém escapa ao calor intenso. E é aí que entram dois artigos quase de primeira necessidade: o ventilador e o ar-condicionado - este último para quem pode pagar um pouco mais. Mas o que poderia ser solução, acaba virando dor de cabeça - a maldita conta de luz, com valores sempre nas alturas, acochando o orçamento já apertado da maioria das famílias paraenses.

Contrassenso

O que não se consegue entender é por que o Pará, que tem duas das maiores hidrelétricas do mundo – Tucuruí e Belo Monte -, que produzem energia para todo o Brasil, ainda assim é o Estado que tem a tarifa de energia elétrica mais cara do País, com R$ 0,938 por kilowatt, contra a média nacional, de R$ 0,740 por kilowatt.

E para bancar a conta de outras regiões do País, que dependem da nossa energia, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) ainda manteve neste mês de julho, de calor intenso no Pará, a bandeira vermelha. Ou seja, o consumidor vai pagar R$ 4,46 a mais a cada 100 kilowatts. Um verdadeiro absurdo.