Brics encerra com foco em clima e Brasil reforça papel na transição ecológica global

O encontro, que reuniu líderes e representantes de países emergentes ao longo do fim de semana, teve como um dos destaques a defesa de políticas sustentáveis e o protagonismo brasileiro na transição ecológica.

Publicado em 7 de julho de 2025 às 09:08

O encontro, que reuniu líderes e representantes de países emergentes ao longo do fim de semana, teve como um dos destaques a defesa de políticas sustentáveis e o protagonismo brasileiro na transição ecológica.
O encontro, que reuniu líderes e representantes de países emergentes ao longo do fim de semana, teve como um dos destaques a defesa de políticas sustentáveis e o protagonismo brasileiro na transição ecológica. Crédito: Brics Brasil

A Cúpula do Brics chega ao fim nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, com uma expectativa central: a divulgação de declarações finais sobre clima e saúde, dois dos principais desafios globais da atualidade. O encontro, que reuniu líderes e representantes de países emergentes ao longo do fim de semana, teve como um dos destaques a defesa de políticas sustentáveis e o protagonismo brasileiro na transição ecológica.

A agenda ambiental ganhou força nas discussões, com o Brasil destacando sua biodiversidade, sua matriz energética limpa e o papel estratégico que pode exercer no enfrentamento da crise climática. Durante o Fórum Empresarial do Brics, realizado no sábado (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda Fernando Haddad ressaltaram a importância de políticas verdes aliadas ao desenvolvimento econômico.

O presidente Lula reforçou o compromisso do Brasil com o multilateralismo e a necessidade de uma governança global mais inclusiva, capaz de lidar com os efeitos das mudanças climáticas e garantir o acesso universal à saúde.

O encontro também promoveu seis reuniões bilaterais entre Lula e chefes de Estado de países do bloco, no Forte de Copacabana, reforçando alianças estratégicas para impulsionar ações sustentáveis e conjuntas.

A cúpula foi aberta com recepção aos líderes da Índia, África do Sul, Egito, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e Etiópia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, símbolo da arquitetura moderna e espaço que dialoga com o conceito de urbanismo sustentável.

Apesar das ausências físicas dos presidentes da China, Rússia e Irã, representados por emissários, as discussões avançaram em pautas estruturantes. O presidente russo Vladimir Putin participou por videoconferência.

Agora, o mundo aguarda as declarações finais, que devem trazer metas e compromissos voltados ao enfrentamento das emergências climáticas e à ampliação do acesso à saúde em regiões vulneráveis, temas urgentes para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado.

Com informações da CNN Brasil