Publicado em 23 de maio de 2025 às 15:22
"Tem que ser justo para todo mundo, principalmente para os mais vulneráveis. A COP 30 tem que ser a COP da implementação", disse Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, em meio a participação de uma aula magna no Congresso das Universidades Ibero-americanas – Os 10 anos da Laudato Si' Preparatório para COP 30: Dívida Ecológica e Esperança Pública, na PUC-Rio.30ª. O encontro ocorreu na noite de quinta-feira (22). >
A COP 30 vai ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). A ministra lembrou que o primeiro ensaio sobre mudança do clima foi publicado em 1896 pelo físico sueco Svante Arrhenius.
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“Ele disse que se continuar pressionando os recursos, ‘olha só lá atrás’, aumentando a população e existindo o combustível fóssil, nós vamos mudar, por ação humana, ação antrópica, a temperatura da Terra”, recordou.>
Marina Silva apontou que o papel da ciência é fundamental para assegurar uma rede de preservação da natureza contra os efeitos das mudanças climáticas.>
“Cada vez mais as políticas terão que ser feitas com base em dados e evidências. Não tem mais tempo para a gente ficar inventando coisas e ignorando o que as universidades estão produzindo nas mais diferentes frentes da produção científica”, indicou.>
Para a ministra, o limite de elevar o aquecimento global a 1,5ºC dos níveis pré-industriais, previsto no Acordo e Paris, tem que permanecer como forma de balizar as ações no mundo. “Eles [da ciência] bateram o pé. Não pode ultrapassar 1,5ºC. É uma posição. Os governos não querem fazer? As empresas não querem mudar? Mas é 1,5ºC”, defendeu.>
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