Publicado em 4 de junho de 2025 às 11:10
A organização da COP 30, que será realizada em novembro deste ano, em Belém, confirmou nesta terça-feira (3) que empresas privadas, ONGs e delegações internacionais poderão adquirir espaços nas estruturas do evento para exposições, painéis temáticos e atividades institucionais. O modelo segue o padrão adotado em edições anteriores da conferência do clima da ONU.>
A comercialização desses espaços ajudará a cobrir parte dos custos do evento, estimados em R$ 250,1 milhões, e também será complementada por patrocínios da iniciativa privada.>
Como vai funcionar>
Empresas e instituições interessadas poderão contratar espaços em áreas específicas para apresentar projetos e tecnologias ligados à agenda climática, como energia limpa, agricultura sustentável e inovação ambiental. No entanto, haverá uma triagem por parte do governo brasileiro, que poderá vetar a participação de organizações com histórico de condenações.>
Zonas do evento>
A COP 30 será dividida em duas grandes áreas, como já é tradição:>
• Blue Zone (Zona Azul): administrada pela ONU, receberá os chefes de Estado e delegações oficiais para negociações diplomáticas. A montagem dessa área ficará a cargo da empresa DMDL, contratada por R$ 182,6 milhões.>
• Green Zone (Zona Verde): organizada pelo governo brasileiro, será o espaço da sociedade civil, ONGs, empresários, universidades e movimentos sociais. A responsabilidade pela estrutura é do Consórcio Pronto RG, com contrato de R$ 67,5 milhões.>
As contratações foram intermediadas pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), com assessoria técnica da Secretaria Extraordinária da COP 30 e acompanhamento da Controladoria-Geral da União (CGU). A etapa teve uma economia de R$ 7,3 milhões em relação aos valores inicialmente previstos.>
Início das obras>
A instalação das estruturas temporárias está prevista para começar no início de julho, no Parque da Cidade, em Belém. A expectativa do governo federal é que, dependendo da procura pelos espaços e do volume de patrocínios, os recursos arrecadados possam cobrir total ou parcialmente os investimentos públicos no evento.>