Publicado em 19 de novembro de 2025 às 15:14
O ministro das Mudanças Climáticas da Nova Zelândia, Simon Watts, destacou nesta segunda-feira (17) que a COP30 não deve ser vista apenas como um espaço de debates ambientais, mas também como uma grande oportunidade econômica para os países.>
A fala ocorreu durante o Aotearoa por um Futuro Sustentável, New Zealand Tech Showcase, evento organizado pela Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, antes da viagem do ministro para Belém, onde ele representará o país na conferência.>
Parceria com o Brasil>
Watts reforçou que a Nova Zelândia quer ampliar parcerias com o Brasil, especialmente no setor de energia. Ele destacou que os dois países têm características parecidas:>
• Ambos dependem fortemente de energia hidrelétrica;>
• Ambos enfrentam o desafio de reduzir emissões sem prejudicar a economia;>
• E ambos buscam uma transição energética justa e eficiente.>
“A Nova Zelândia e o Brasil compartilham muitas prioridades nessa transição econômica”, afirmou.>
COP como espaço de negócios>
Segundo o ministro, participar da COP significa discutir clima, mas também abrir portas para investimentos, inovação e novos acordos.>
Ele destacou que a conferência ajuda países e empresas a encontrarem caminhos para crescer economicamente sem aumentar a poluição.>
Metas da Nova Zelândia>
Watts explicou que o país pretende:>
• Dobrar o volume de exportações nos próximos 10 anos,>
• Reduzir a pegada de carbono,>
• E desenvolver novos mercados e indústrias mais sustentáveis.>
Para isso, o governo neozelandês está apostando em tecnologia, energias renováveis e parcerias internacionais, como as que pretende fortalecer com o Brasil durante a COP30.>