'Impunidade faz com que crimes continuem acontecendo', diz filha de Chico Mendes na COP30

Chico Mendes foi morto a tiros em 1988, no Acre, e se tornou símbolo da luta pelos povos tradicionais

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 17:38

Chico Mendes foi morto a tiros em 1988, no Acre, e se tornou símbolo da luta pelos povos tradicionais
Chico Mendes foi morto a tiros em 1988, no Acre, e se tornou símbolo da luta pelos povos tradicionais Crédito: Reprodução 

Ângela Mendes, filha do seringueiro e líder ambiental Chico Mendes, afirmou nesta segunda-feira (17), durante a COP30, que a impunidade ainda alimenta crimes contra defensores do meio ambiente.

Segundo ela, esse cenário se agravou nos últimos anos. “O sentimento de impunidade, deixado inclusive no governo Bolsonaro, faz com que os crimes continuem acontecendo e com força. São assassinatos e violações de direitos humanos”, disse.

Chico Mendes foi morto a tiros em 1988, no Acre, e se tornou símbolo da luta pelos povos tradicionais. Por causa de sua atuação, o país passou a reconhecer que comunidades extrativistas também dependem da preservação ambiental e precisam de proteção. Suas reivindicações contribuíram para a criação das Reservas Extrativistas e influenciaram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Ângela destacou que o legado do pai segue atual. “Trazemos o debate sobre como povos tradicionais e originários criam soluções para enfrentar a crise climática”, afirmou.

Com informações do G1