Publicado em 13 de novembro de 2025 às 22:33
Na noite desta quinta-feira (13), as ruas do bairro da Pedreira, em Belém, foram tomadas pela Marcha da Poronga, que reuniu cerca de mil trabalhadores e lideranças extrativistas de todos os biomas do Brasil. O protesto faz parte das atividades da COP30 e tem como objetivo defender a floresta viva, os direitos territoriais e a responsabilidade climática global.>
Os participantes caminharam com as porongas na cabeça, lamparinas tradicionais utilizadas por seringueiros para iluminar caminhos nas matas, simbolizando a conexão com o trabalho extrativista e o compromisso com a preservação ambiental.>
Entre os manifestantes estavam indígenas, quilombolas e ativistas internacionais do Brasil e de outros países da África, que realizaram um protesto pacífico cobrando o fim da expansão dos combustíveis fósseis.>
Segundo o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), mais de mil vozes das florestas e das águas se uniram para reforçar a importância da proteção dos territórios, da vida e do clima. A marcha é considerada um marco na luta por justiça ambiental e climática no contexto da COP30.>