Publicado em 14 de novembro de 2024 às 12:23
O fortalecimento da proteção ambiental e do protagonismo do Pará na preservação da Amazônia, serão demonstrados pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), na da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), em Baku, no Azerbaijão, no próximo dia 20 deste mês.
O Instituto estadual vai participar do painel “Unidades de Conservação da Natureza do Pará - Um Santuário Florestal”, e dará destaque ao projeto de criação do Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia, uma iniciativa inovadora para conservação de áreas florestais com exemplares raros de árvores gigantes.
A palestra do Ideflor-bio será conduzida pelo assessor técnico da presidência do órgão ambiental, Thiago Valente. Ele vai apresentar um panorama abrangente da Amazônia Legal Brasileira, com foco nas áreas protegidas do Pará. O Estado abriga algumas das maiores áreas de preservação da região, e a criação do novo Parque visa expandir ainda mais a proteção às espécies raras e aos ecossistemas críticos. A proposta também ressalta a importância das Unidades de Conservação (UCs) do Pará para a sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas.
A apresentação incluirá um histórico detalhado da descoberta das árvores gigantes na Amazônia, que estão entre as maiores já registradas no mundo. Entre elas, um angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, que equivale a um prédio de 30 andares. “Essas árvores representam um patrimônio natural único, não apenas para o Brasil, mas para o planeta. A criação do Parque é um marco na proteção desses monumentos vivos da biodiversidade”, afirma o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. A preservação das árvores gigantes é vista como um ponto essencial no combate ao desmatamento e à degradação ambiental na região amazônica.