Publicado em 16 de junho de 2025 às 10:06
Pequenos negócios já representam cerca de 30% do PIB brasileiro e geram grande parte dos empregos formais. Na Amazônia, esse potencial também se reflete: só no Amazonas, são mais de 249 mil micro e pequenas empresas ativas. No entanto, a região ainda enfrenta obstáculos estruturais, como acesso restrito ao crédito. Menos de 10% do financiamento nacional para MPEs vai para a Amazônia Legal, segundo o BNDES.>
Para mudar esse cenário, iniciativas como a do fundo de impacto Estímulo, liderado por Vinicius Poit, têm apostado em soluções como o blended finance. A organização lançou um fundo exclusivo para empreendedores da Amazônia, oferecendo crédito com taxas reduzidas, capacitação técnica e conexão com redes de apoio.>
Segundo Poit, essa é uma forma concreta de combater desigualdades sociais e econômicas, além de oferecer alternativas sustentáveis à exploração predatória da floresta. “Começamos pelo crédito, mas criamos bases sólidas para um novo ciclo econômico: educação, emprego e sustentabilidade”, afirma.>
O apoio ao empreendedorismo na Amazônia traz impactos diretos à conservação do bioma, como:>
1. Menor pressão sobre a floresta: Novas oportunidades econômicas nas cidades reduzem a dependência de atividades ilegais, como garimpo e desmatamento.>
2. Mais formalização e boas práticas: Com acesso a crédito e conhecimento, empresas podem se formalizar e adotar práticas sustentáveis.>
3. Empoderamento social e inclusão de jovens: Investir em empreendedores locais cria alternativas reais de futuro, especialmente para a juventude.>
A combinação de políticas públicas, crédito acessível e capacitação pode transformar a realidade da Amazônia>
Com informações da CNN Brasil>