Rainha da Dinamarca, Mary Donaldson, estará em Belém para a COP30

A rainha terá um jantar especial no Mercado de São Brás, em Belém, marcado como símbolo de diplomacia e valorização da cultura amazônica.

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Silmara Lima

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Publicado em 6 de novembro de 2025 às 12:28

Rainha da Dinamarca, Mary Donaldson.
Rainha da Dinamarca, Mary Donaldson. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A Rainha da Dinamarca, Mary Donaldson, confirmou sua participação na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que ocorrerá em Belém, entre 10 e 21 de novembro de 2025. Segundo comunicado do Palácio Real da Dinamarca, a Rainha Mary chegará à capital paraense com o propósito de reforçar o compromisso dinamarquês com a cooperação internacional em temas climáticos e ambientais.

Anualmente, a ONU reúne os principais atores para definir as metas e ambições para a ação climática global. A rainha, acompanhada, entre outros, pelo Ministro da Alimentação, Agricultura e Pesca, Jacob Jensen, destacará o contínuo apoio da Dinamarca à cooperação internacional sobre o clima.

Durante sua estadia, o comunicado diz que a monarca deverá participar de várias atividades fora do plenário da COP30, entre as quais:

  • • Visita a uma produção de cacau, com foco em cadeias produtivas sustentáveis.

  • • Visita a um instituto de pesquisa em sustentabilidade ambiental.

  • • Visitar um centro cultural voltado para os povos indígenas e sua relação com a natureza.

  • • Um jantar especial no Mercado de São Brás, em Belém, marcado como símbolo de diplomacia e valorização da cultura amazônica.

A presença da Rainha Mary na COP30 assume um papel simbólico e estratégico, pois simboliza a atenção global que se volta à Amazônia e ao papel do Brasil como palco de importantes negociações climáticas, e marca uma ponte diplomática entre Dinamarca e Brasil, destacando que a ação climática transcende fronteiras e é parte de cooperação internacional.

Com uma agenda que une diplomacia, cultura e meio ambiente, a presença da rainha reforça o peso que a Amazônia assume nas negociações climáticas, a visibilidade internacional da cidade como sede de uma conferência de clima de altíssimo nível e a oportunidade de mostrar iniciativas locais de sustentabilidade, bioeconomia, povos indígenas, cadeias da floresta, turismo responsável e cultura amazônica ao mundo.