Secretário elogia avanços da China em energia limpa e defende cooperação no 'Fundo Florestas Tropicais para Sempre'

Durante a Cúpula dos Líderes, em Belém, João Paulo Capobianco destacou o papel chinês na transição energética e reforçou o compromisso do Brasil com o novo fundo global de preservação das florestas

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 16:22

Durante a Cúpula dos Líderes, em Belém, João Paulo Capobianco destacou o papel chinês na transição energética e reforçou o compromisso do Brasil com o novo fundo global de preservação das florestas
Durante a Cúpula dos Líderes, em Belém, João Paulo Capobianco destacou o papel chinês na transição energética e reforçou o compromisso do Brasil com o novo fundo global de preservação das florestas Crédito: Roma News

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, participou nesta sexta-feira (7), em Belém (PA), da Cúpula dos Líderes, evento que integra a programação preparatória para a COP30. Em entrevista a jornalistas, Capobianco elogiou o avanço da China na transição energética e defendeu uma maior cooperação internacional para fortalecer iniciativas ambientais, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF).

Segundo o secretário, o país asiático vem se destacando pela rapidez e intensidade de sua transformação rumo a uma matriz energética mais sustentável. “A China vem fazendo um processo intenso de mudança da sua matriz energética, com investimentos muito significativos”, afirmou Capobianco, ao comentar o papel do país no enfrentamento das mudanças climáticas.

Ele também ressaltou a importância de ampliar o engajamento global na proteção das florestas tropicais, destacando o potencial do novo fundo ambiental internacional. “Nossa expectativa é que possamos construir uma participação efetiva, do ponto de vista de contribuição, ao TFFF”, disse.

A Cúpula dos Líderes é um dos principais encontros prévios à COP30, que será sediada em Belém. O evento reúne representantes de governos, organizações internacionais e sociedade civil para discutir estratégias de preservação ambiental e financiamento climático.

Capobianco reforçou que a preparação para a conferência vai além da logística e envolve a construção de alianças políticas e financeiras que garantam resultados concretos para a Amazônia e outras florestas tropicais do planeta.