Altas temperaturas exigem cuidado redobrado na hora de passear com animais, alerta especialista

Os passeios fazem parte da rotina essencial de cães e outros animais domésticos, contribuindo para o bem-estar físico, o equilíbrio emocional e a socialização. No entanto, em períodos de temperaturas elevadas, a escolha do local se torna decisiva para evitar riscos à saúde dos pets, especialmente aqueles relacionados à exposição prolongada ao sol.

O aumento do calor tem impacto direto sobre os animais, que também sofrem com os efeitos da insolação. Para o veterinário e professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia (UNAMA), Pedro Barroso, sair de casa com o pet vai além do lazer. Trata-se de uma necessidade ligada ao desenvolvimento físico e ao convívio social, mas que exige cuidados redobrados em dias quentes. Segundo ele, os riscos da exposição solar não afetam apenas os humanos e devem ser considerados com seriedade pelos tutores.

Levar os animais para áreas pouco sombreadas ou com excesso de concreto pode provocar uma série de problemas, como desgaste físico intenso, queimaduras, ressecamento das patas e até dificuldade respiratória. Esses sintomas tendem a se intensificar quando o passeio ocorre nos horários mais quentes do dia ou em locais sem arborização adequada.

Diante desse cenário, a recomendação é priorizar espaços com maior presença de árvores e vegetação. Praças e parques florestais aparecem como alternativas mais seguras e benéficas, pois ajudam a manter a temperatura mais amena e proporcionam um ambiente mais confortável para os animais. De acordo com Barroso, nesses locais os pets conseguem gastar energia, respirar ar mais fresco e se adaptar melhor às condições naturais do ambiente.

A orientação dos especialistas é clara: passear continua sendo fundamental, mas o cuidado com o local e o clima faz toda a diferença para garantir saúde e qualidade de vida aos animais de estimação.