Brasileira é encontrada a 500 metros de profundidade; alpinistas auxiliam no resgate

A informação foi confirmada pela família nas redes sociais, que afirmou que o local é "extremamente severo", com obstáculos que dificultam o acesso.

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Silmara Lima

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Publicado em 23 de junho de 2025 às 12:32

Brasileira é encontrada a 500 metros de profundidade; alpinistas auxiliam no resgate.
Brasileira é encontrada a 500 metros de profundidade; alpinistas auxiliam no resgate. Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida após um acidente no vulcão do Monte Rinjani, durante trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, foi novamente localizada pela equipe de resgate. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais, que afirmou que o local é "extremamente severo", com obstáculos que dificultam o acesso. Apesar disso, as buscas precisaram ser interrompidas às 16h (5h em Brasília) dadas as condições climáticas, sendo retomadas ainda na manhã desta segunda-feira (23).

A família tem buscado atualizar o processo de busca por Juliana, onde os esforços para buscá-la no segundo vulcão mais alto do país, tem sido constantes, porém, as condições climáticas dificultam o resgate. Dois alpinistas bem experientes estão a caminho da área onde Juliana desapareceu, disse a família da jovem nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (23). Ela aguarda socorro há quase 60 horas. 

A visibilidade baixa causada por neblina e outros fatores têm dificultado os trabalhos, mas a família reclama também sobre o desencontro de informações por parte das autoridades indonésias, incluindo a veracidade de que Juliana teria recebido alimentos e bebidas, como chegou a ser divulgado no sábado (21). Procurada pela reportagem, a Embaixada do país asiático não se manifestou.

A jovem caiu no local, de difícil acesso, ainda na madrugada do sábado pelo horário local, início da noite de sexta-feira (20), pelo fuso horário do Brasil.

"Não temos a informação se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite (a diferença do fuso da Indonésia em relação ao Brasil é de 11 horas), mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para a acompanhar a equipe que está no local", escreveram os parentes na página do Instagram que tem atualizado informações sobre o caso.