Publicado em 14 de maio de 2025 às 15:33
Divaldo Pereira Franco, um dos nomes mais influentes do Espiritismo no Brasil, que morreu nesta terça-feira (14), aos 97 anos, era reconhecido por sua atuação como médium, orador e educador, além do trabalho social desenvolvido por meio da Mansão do Caminho, em Salvador (BA).>
Por mais de sete décadas, Divaldo se dedicou à divulgação da Doutrina Espírita. Ao longo da carreira, realizou mais de 20 mil palestras em mais de 70 países, publicou cerca de 300 livros, muitos deles traduzidos para 17 idiomas, e recebeu mais de 800 honrarias no Brasil e no exterior. Seu trabalho ganhou reconhecimento internacional, incluindo menções da Organização das Nações Unidas (ONU), que o homenageou como Embaixador da Paz.>
Em 1947, ao lado de Nilson de Souza Pereira (1910–2013), fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção. Anos depois, em 1952, deu início à Mansão do Caminho, um complexo socioeducativo que conta com 44 edificações distribuídas por um terreno urbano com ruas, áreas arborizadas e um lago. O projeto atende diariamente mais de 5 mil pessoas, oferecendo serviços gratuitos de assistência social, educação e saúde. Ao longo da vida, Divaldo adotou mais de 650 crianças e adolescentes, que cresceram sob sua tutela.>
Também foi o idealizador do movimento “Você e a Paz”, que promove ações públicas em defesa da não violência e da convivência pacífica em diversas cidades brasileiras e em outros países.>
Divaldo Franco era baiano, nascido em Feira de Santana, e iniciou sua atuação espírita ainda jovem, conciliando a atividade mediúnica com o trabalho social. Sua trajetória é associada à defesa dos princípios do Espiritismo codificado por Allan Kardec, com ênfase na caridade, na fraternidade e no amparo aos mais vulneráveis.>
O médium morreu em Salvador e, segundo informações de instituições ligadas à Doutrina Espírita, sua trajetória será lembrada como uma das mais relevantes no campo espiritual e assistencial do país.>