Filha caçula visita Bolsonaro na prisão pela primeira vez

As duas chegaram ao local por volta das 9h30 levando uma Bíblia para presentear o ex-presidente. Michelle vestia uma camiseta com a inscrição “Israel”.

Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 16:38

As duas chegaram ao local por volta das 9h30 levando uma Bíblia para presentear o ex-presidente. 
As duas chegaram ao local por volta das 9h30 levando uma Bíblia para presentear o ex-presidente.  Crédito: Reprodução/Instagram

A filha caçula do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Laura Bolsonaro, visitou o pai pela primeira vez na manhã desta quinta-feira (4) na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Por ser menor de idade, ela foi acompanhada da mãe, Michelle Bolsonaro (PL).

As duas chegaram ao local por volta das 9h30 levando uma Bíblia para presentear o ex-presidente. Michelle vestia uma camiseta com a inscrição “Israel”. A visita durou cerca de uma hora, e ambas deixaram a sede da PF por volta das 10h40 sem conversar com a imprensa.

Esta foi a primeira visita de Laura, mas a terceira de Michelle desde que Bolsonaro foi preso, em 22 de novembro. Cada encontro tem duração máxima de 30 minutos.

Regras de visitação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que as visitas ao ex-presidente só podem ocorrer às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h. São permitidos no máximo dois visitantes por dia, em horários distintos. Menores de idade só podem entrar acompanhados de um responsável.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) também estava autorizado a visitar o pai nesta quinta-feira, mas cancelou o encontro por causa de uma viagem a Santa Catarina. Ele pediu para remarcar a visita para domingo (7), data de seu aniversário, mas o ministro negou, reforçando que não haverá exceções às regras estabelecidas.

Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado. O ex-presidente nega todas as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.

Com informações do Pleno News