Líderes religiosos defendem Malafaia após STF anunciar investigação contra pastor

Os evangélicos classificam a decisão de Moraes como "imprópria e injusta", além de afirmarem que o inquérito é um ato de "perseguição"

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 08:37

Pastor evangélico Silas Malafaia 
Pastor evangélico Silas Malafaia  Crédito: Marcos Corrêa - PR 

Um grupo formado por 26 líderes evangélicos divulgou uma nota em defesa do pastor Silas Malafaia, após ter sido incluído no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura a ação e conduta de Eduardo Bolsonaro no exterior em busca de sanções contra ministros do STF e outras autoridades brasileira. O inquérito investiga além do pastor, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, que tem atuado como braço direito de Eduardo nos EUA.

A manifestação assinada pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), repudia a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. O documento faz um apelo aos ministros e inclui senadores e deputados federais para reverem a decisão de Moraes para aquilo que eles classificam como "medida imprópria e injusta", além de acrescentarem que o inquérito é um ato de "perseguição que ultrapassa o âmbito político e atinge também a esfera religiosa".

Ainda conforme a nota, os religiosos afirmam que: "A liberdade de expressão e a liberdade religiosa são inegociáveis no Estado Democrático de Direito, como garante a nossa Constituição".