Mulheres protestam contra a morte de Tainara, arrastada pelo ex

Caso envolvendo mulher atuante no futebol mobiliza coletivos femininos das periferias paulistas

Publicado em 25 de dezembro de 2025 às 16:30

Protesto após a trágica morte de Tainara -
Protesto após a trágica morte de Tainara - Crédito: Reprodução 

A morte de Tainara Souza Santos, aos 31 anos, gerou forte comoção e levou a mobilizações de coletivos ligados ao futebol de várzea e à luta das mulheres nas periferias de São Paulo. O grupo protestou contra mais um revoltante caso de feminicídio.

Para o movimento Mulheres da Várzea, Tainara se tornou um símbolo que ultrapassa o caso individual e representa a trajetória de mulheres que ocupam, resistem e constroem identidade dentro e fora dos campos.

Tainara permaneceu internada por 25 dias após ter sido atropelada e arrastada por um ex-companheiro no dia 29 de novembro, na Marginal Tietê. Durante o período de internação, passou por cirurgias que resultaram na amputação das pernas, mas não resistiu às complicações.

Segundo integrantes do Mulheres da Várzea, a identificação com a história de Tainara foi imediata. Ela era reconhecida por sua participação ativa na comunidade e pela ligação com o futebol amador, espaço historicamente marcado pela presença masculina, mas que vem sendo transformado pela atuação feminina.

Com informações de g1 e Alfinetei