PGR arquiva investigação e descarta pressão de Moraes ou ilegalidade em contrato da esposa

Procurador-geral afirma não haver provas concretas de irregularidades envolvendo Banco Master

Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 20:24

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, e Procurador-Geral da República, Paulo Gonet -
Ministro do STF, Alexandre de Moraes, e Procurador-Geral da República, Paulo Gonet - Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu não dar seguimento à investigação que questionava possíveis pressões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em relação à fiscalização do Banco Master.

O procurador-geral, Paulo Gonet, afirmou que, apesar das reportagens veiculadas sobre o caso, não existem indícios ou provas materiais suficientes para abrir um inquérito.

Segundo as informações divulgadas, Moraes teria feito seis ligações ao presidente do BC em um único dia sobre o banco, mas negou qualquer irregularidade, afirmando que os contatos se limitaram a discutir sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos.

Com o arquivamento, o caso é oficialmente encerrado, embora novas informações possam, eventualmente, levar a uma reavaliação da decisão.

Fonte: Estadão